O amor convida e insiste na perfeição do diálogo, na diagramação dos ângulos, no respeito das opiniões, na mensagem dos oprimidos, na função dos profissionais, no prestígio dos artistas, no pão do faminto, na casa dos sem-teto, no emprego dos desempregados, na religião dos sem fé, nas estranhas opiniões, na liberdade dos encarcerados; nas explorações diversificadas que a sociedade ainda não conseguiu retê-las.
O amor conscientiza nas modalidades das imposições, nos planos inconsequentes dos valores, nos diversos seguimentos, nas inspirações e aspirações dos pensadores; na distribuição de rendas, na ocupação do espaço, no consumo da água, no direito de respirar... E no dever de respeitar a todos e a tudo, que consiste na obra-prima do criador. O direito de sonhar e viajar por meio da imaginação. Uma viagem por esse mundo onde os recursos são atrativos para uns e escravizadores para outros.
Procurar entender aos desiguais, os oprimidos. Inspirar-se nos corajosos, nos bondosos. Escalar montanhas, subir serras, saltar rios, salvar vidas, proteger inocentes; carregar bandeiras do perdão, nas orientações dos adolescentes, dos filhos e das pessoas desprotegidas diante dos abismos, na fantasia do sexo, principalmente nos casos abusivos que envolvem adolescentes ou pessoas incapazes.
Por essas e muitas outras causas é que procuramos entender a razão do amor.
Mulher, entenda você também!
Confrade João Batista Silva
Conselho Metropolitano de Formiga