O artista Roberto Carlos canta: “Todas as Nossas Senhoras são a mesma mãe de Deus”. Sim! E ele está coberto de razão. Todas as vezes que os fiéis se referem à Nossa Senhora, eles falam de Maria. O que muda é a forma como a ‘Virgem’ se manifesta em determinadas regiões e os títulos que recebe, a exemplo de Nossa Senhora do Carmo, do Rosário e, de forma especial para os vicentinos, Nossa Senhora de Fátima.
A ‘Virgem’ de Fátima (cidade portuguesa), que apareceu para três pastorinhos, é a padroeira da Região I da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), que congrega os Conselhos Metropolitanos de Montes Claros, Diamantina, Belo Horizonte, Contagem, Divinópolis e nosso querido Metropolitano de Formiga.
Todas as reuniões da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) são iniciadas e encerradas com orações. Dentre elas está a recitação da ‘Ave-Maria’ em sinal da devoção dos vicentinos pela ‘Mãe de Jesus’. Devoção esta que remota às origens da instituição.
No dia 4 de fevereiro de 1834, um ano após a fundação da SSVP, o confrade Antonio Frederico Ozanam perguntou aos amigos de Conferência se a Unidade Vicentina deveria ser colocada sob a proteção de Nossa Senhora, dedicando uma das festas para honrá-la de forma especial. O confrade Lhermite sugeriu então que a comemoração ocorresse em homenagem à Imaculada Conceição.
Desde então, os vicentinos passaram a ter a ‘Mãe de Jesus’ como uma das principais intercessoras. No Brasil, devido à dimensão territorial, a SSVP é dividida em sete regiões. Cada uma delas conta com a proteção especial da Virgem Maria.
O Conselho Metropolitano de Formiga faz parte da Região I, que tem como padroeira Nossa Senhora de Fátima. E a imagem dela está em peregrinação pela área desde o dia 11 de março.
Que esta devoção mariana fortaleça a nossa caminhada e nos inspire, a exemplo de Maria, a sempre dizermos ‘Sim’ para a obra edificadora que Jesus Cristo tem pela transformação nas vidas dos Pobres.