O nome de Deus é misericórdia

Parece fácil, mas o homem sempre teve dificuldades para se confrontar com a misericórdia de Deus: aceitá-la, é confessar a própria insuficiência e fragilidade; é reconhecer que nós não somos a última instância de poder e decisão; é fazer as contas com nossos limites e aceitar a mão estendida, o amparo no desalento e a resposta que nos transcende para as questões mais angustiantes.

Aceitar a misericórdia de Deus requer uma boa dose de humildade, conceito que anda sumido nas relações humanas. A misericórdia leva a descer ao nível do outro, na sua miséria, para acolhê-lo no olhar, nos braços e no coração.

Quantas vezes ouvimos: Deus? Para que Deus? Não preciso de Deus e resolvo tudo por mim mesmo. O indiferentismo e o ateísmo desconhecem a experiência da misericórdia de Deus, que salva, perdoa, restaura e dá sentido à existência.

“Pecado? Não tenho pecados e não preciso pedir perdão de nada”. Quantas vezes não damos conta de quanto estamos fora do caminho.

Mas após o encontro surpreendente com Jesus, mudamos de ideia e passamos a reconhecer: “Jesus Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores”.

Deus é todo poderoso e por isso é todo misericordioso. Por ser justo e poderoso, Deus pode perdoar e erguer do pó o indigente, curar o doente, mostrar a luz do caminho e dar sentido à vida do homem.

 
FONTE: DIOCESE DE LUZ