Papa Francisco afirma que exemplo de São Vicente impulsiona à caridade

Cristãos do mundo todo rendem hoje (27) homenagens a São Vicente de Paulo. Entre eles, o próprio Papa Francisco. Logo pela manhã, o Sumo Pontífice publicou um tweet em homenagem ao patrono de todas as Obras Sociais.

 

Na publicação, Francisco disse:  

  

“Hoje celebramos a memória litúrgica de São Vicente de Paulo, que, movido pelo amor por Cristo, se dedicou a serviço dos pobres e dos marginalizados. Que o seu exemplo nos impulsione a estar próximos dos irmãos necessitados.”

 

Exemplos que fazem a consócia Silvana Alves Ferreira Borges, membro da Conferência Nossa Senhora do Carmo, do Conselho Central de Lagoa da Prata, a ter uma caminhada de vida inspirada na caridade e dedicação ao próximo. “Por meio exemplo de São Vicente de Paulo, procuro sempre estar disposta a atender a necessidade do próximo, não somente com alimento, mas espiritualmente.  Amar o próximo, fazer visitas e sempre reservar um tempo para a caminhada vicentina em prol do outro”.

 

São Vicente de Paulo deixou um legado impressionante. Contribuiu nos processos de fundação das ‘Filhas da Caridade’, das ‘Damas da Caridade’ e da Congregação da Missão (padres lazaristas). Seu trabalho inspirou a criação de dezenas de outros Ramos que têm a caridade como vertente principal, a exemplo da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP).

 

O confrade Sérgio Luiz de Moraes é discípulo de São Vicente, seguindo-o por meio dos trabalhos na Conferência Nossa Senhora da Vitória, do Conselho Central de Formiga. O que ele mais gosta na instituição é o trabalho. “Eu gosto de fazer amizades e entregar cestas básicas aos nossos assistidos, que é muito gratificante!”.

 

Caridade ensinada por Vicente de Paulo e repassada por gerações e famílias. O confrade José Eustáquio Baia Henriques, membro da Conferência São Carlos (do Central de Lagoa da Prata), lembra que começou a participar de reuniões da SSVP quando era criança e ia acompanhar os tios. Chegou a se desligar, mas voltou por amor. “Tive a sorte de estar próximo de grandes confrades e consócias. Aprender a prudência de um; o sorriso e a meiguice do outro; a fortaleza de um outro; a fé de outro; a constância de mais um; a doação de outro mais. Assim se forma a nossa temperança vicentina. Não precisamos fazer tudo, mas aquilo que foi designado, que seja feito e solucionado. Por fim, a Conferência tem quer ser um local de reunião de irmãos dispostos a enxugarem as lágrimas uns dos outros”.