Ser vicentino

A Sociedade de São Vicente de Paulo caminha hoje lentamente e com grandes dificuldades pelo fato de suas Conferências, os alicerces da Sociedade, estarem sobrevivendo precariamente com 85% de seus membros já na terceira idade; são confrades e consócias que, apesar de suas limitações, buscam em Deus forças para que mesmo precariamente possam manter viva esta Obra Sagrada e abençoada por Deus! Uma oportunidade para que toda a humanidade, trilhando os caminhos do amor fraterno e da caridade, no fim de sua caminhada terrestre, encontrar as portas do céu abertas à espera de suas almas para a verdadeira felicidade no reino de Deus numa vida em abundância na eternidade.

Diante das dificuldades pela falta de uma maior divulgação do trabalho vicentino, a falta de conhecimento do que nos fala a Bíblia Sagrada, no livro de Coríntios, no seu capítulo 13, quanto a excelência da caridade, da insensibilidade de muitos, das vaidades ou do orgulho de outros, faz-se necessário e urgente que, a Juventude, na qual a maioria vive alheia quanto ao trabalho vicentino e a graça misericordiosa de Deus inclusive a salvação para todos aqueles que cumprirem com amor e retidão a missão no amor e na caridade. O único capaz de dar testemunhos da fé e da esperança, aderir a esta causa, participando como membros ativos das Vonferências vicentinas, com uma maior divulgação quanto ao trabalho e a finalidade do trabalho vicentino, com carinho, respeito, partilha e com amor e caridade; ajudando a esses bravos idosos a manterem eternamente viva esta Obra Sagrada, fundada há mais de 180 anos, hoje quase no mundo inteiro com a intenção de socorrer os Pobres necessitados.

O trabalho vicentino, apesar de não ser remunerado financeiramente, é o trabalho mais compensador em todo o mundo, pois conta com as bênçãos, a proteção e a misericórdia de Deus, capaz de levar-nos a salvação da alma. Considerando que a juventude de hoje serão os dirigentes, os mandatários de amanhã, conclamamos para que essa juventude abrace a missão vicentina antes que com a fatalidade da morte desses idosos, a Sociedade de São Vicente de Paulo sempre atuante em benefício da sobrevivência dos mais pobres e necessitados, não venha a sucumbir por falta de operários.

Ser vicentino não é excluir-se das maravilhas e dos prazeres do mundo, mas sim viver com respeito, responsabilidade e dignidade dentro dos seus limites e obedientes aos mandamentos da Lei de Deus, para que, no fim da caminhada terrestre, sejamos dignos das promessas de Cristo na eternidade.

Autor: Ataíde Alves

Conferência São Geraldo/ CP Nossa Senhora de Lourdes (Vespasiano/MG)