Aos vicentinos da área do Conselho Metropolitano de Formiga,
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!
A vida é um sopro, por isso, cada minuto é extremamente valioso. Quando a gente ingressa na Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) temos a certeza de que todo o nosso tempo está sendo empregado em fazer aquilo que mais agrada o coração de Deus: servir ao próximo.
O serviço desinteressado prestado a quem precisa é a mais sublime manifestação do amor cristão. Só um coração cheio de amor, compaixão e misericórdia é capaz de se colocar à disposição do irmão ou da irmã que sofre das mazelas materiais e psicológicas.
Por isso, quando a gente vê um (a) vicentino (a) sabe que aquele (a) é uma pessoa do bem; sabe que quem pratica a caridade não pode ser capaz de fazer o mal; sabe que aquele ser humano é capaz de abdicar-se dos seus interesses pessoais em favor daqueles a quem Deus os confiou, os Pobres.
Então, acredito que se existisse uma certidão que comprovasse se um ser humano é bom ou não, com certeza, o atestado de participação em uma Conferência seria um deles. Embora este título não seja relevante para os (as) associados (as), pois eles praticam a caridade desinteressada, totalmente desprovida de vaidades.
Para o (a) vicentino (a), o que importa é a alegria de ver o outro bem, conforme descreve o Salmo 41: “Felizes são aqueles que ajudam os pobres, pois o Senhor Deus os ajudará quando estiverem em dificuldades. O Senhor os protegerá, guardará a vida deles e lhes dará felicidade na Terra Prometida”.
Que ao transpormos as barreiras desta vida e formos de encontro ao Pai no céu, que possamos ter Dele a felicidade plena, como gratidão por nosso trabalho em favor às pessoas em situação de vulnerabilidade. É desta felicidade que temos a certeza de que goza o confrade André Luiz Ferreira, ex-conselheiro fiscal do CM Formiga, e que morreu em fevereiro passado.
Confrade José Geraldo Maia Alonso
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Mensagem do presidente
Aos vicentinos da área do Conselho Metropolitano de Formiga,
Ética vem do grego ethos, que significa ‘modo de ser’ – ou seja, é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social, primando pela felicidade coletiva.
Recorro-me ao pensador Aristóteles para definir a palavra ‘felicidade’. Segundo ele, ser feliz não é obter bens, mas ter uma vida virtuosa, baseada no pensamento pelo bem coletivo e justo.
Desta forma, os confrades e consócias escolheram a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) como o caminho em direção à felicidade. A entidade é formada por leigos católicos, que dão testemunho de fé, por meio da prática da caridade e promoção social.
Para que aja dentro dos princípios éticos, primando pelo bem comum, o vicentino deve tratar com respeito os colegas, os voluntários e os colaboradores, além de conferir especial atenção aos pacientes internos e externos, assistidos, seus familiares e acompanhantes, tratando-os com humanismo, dedicação, gentileza e compreensão.
O Novo Código de Conduta Ética do Vicentino e da Administração da SSVP vem para nortear a postura dos membros, embora, presuma-se que todo cristão já tenha uma postura dentro dos bons preceitos evangélicos.
Estude o documento e nunca se esqueça: a falta de ética dentro da Sociedade de São Vicente de Paulo atenta contra os Pobres; se os Pobres representam Jesus, então, a falta de ética atenta contra o próprio Deus.
Confrade Geraldo Pinto
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Aos vicentinos da área do Conselho Metropolitano de Formiga,
Uma das definições da palavra celeiro é ‘adjetivo para regiões com grande produtividade de grãos. No meio vicentino, as reuniões de Conferências e Conselhos também são verdadeiros ‘celeiros’, lugares propícios às discussões sobre o bem-estar dos Pobres; lugares onde a amizade e o respeito imperam, afinal, acima de tudo, somos um grupo de amigos que trabalham juntos, servindo aos nossos ‘Mestres e Senhores’.
Assusta-me ver vicentinos afastando das nossas Unidades ou se esquivando de assumir encargos em diretorias sob as mais diversificadas justificativas, principalmente, falta de tempo. É fato que a vida requer de nós muitos compromissos na vida pessoal, profissional e familiar, no entanto, quando dissemos ‘Sim’ à SSVP, no ato de proclamação enquanto confrades e consócias, assumimos o compromisso de servir esta instituição de forma integral. Por isso, precisamos organizar melhor o nosso tempo, porque os Pobres precisam dele – seja na entrega da cesta básica, seja pensando em ações de Mudança Sistêmica (promoção social), seja rezando por Eles ou seja assumindo de forma responsável as diretorias de nossas Conferências, Conselhos e Obras Unidas, afinal, todas estas Unidades existem pelo único motivo de estar a serviço dos Pobres.
Encorajo-vos a continuarem a dizer ‘Sim’ todas as vezes que fores chamado (a) a alguma atividade da SSVP. Não tenha preguiça! Não desanime! Ao final, tenho certeza, veras a recompensa que recai a todos que servem a Jesus presente nos Pobres.
Confrade Geraldo Pinto
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Aos vicentinos da área do Conselho Metropolitano de Formiga,
Quando ingressamos na SSVP, no ato de proclamação, assumimos o compromisso de ser fiéis à causa do Pobre, respeitando todos os documentos pertinentes à instituição no país. Tais documentos não visam a burocratização dos processos, mas a legitimação das atividades para que resguardem o respeito uns para com os outros, adequem os trabalhos à legislação vigente e preservem o patrimônio que pertence única e exclusivamente aos nossos ‘Mestres e Senhores’. Portanto, se não quero cumprir a Regra e demais resoluções e instruções normativas, eu não posso ser vicentino.
Assusta-me encontrar confrades e consócias que desconhecem o nosso Regulamento, principalmente lideranças vicentinas. Todas as diretrizes do trabalho da SSVP estão na Regra. Portanto, em caso de dúvida sobre qualquer assunto, não hesite em consultá-la.
Assusta-me mais ainda encontrar em nossas fileiras vicentinas a falta de amor entre membros da SSVP. Eles fazem as visitas aos Pobres, no entanto, quando retornam para o seio da Sociedade de São Vicente de Paulo, não conseguem conviver em harmonia dentro de Conferências e Conselhos. Ou seja, a caridade é só para o Pobre; mas o meu irmão de Conferência, eu trato sem caridade.
Precisamos refletir e mudar este modo de agir. Somos, acima de tudo, um grupo de amigos que lutam juntos pela justiça social, professam da mesma fé e que caminham de mãos dadas em busca da santificação pessoal. Assim, que cultivemos o amor pelos Pobres, mas que também cultivemos o amor uns pelos outros.
Aproveitando o clima de Natal, lembremo-nos dos três pastores ao visitarem Jesus na manjedoura. Presenteá-Lo com o pouco que tinham, mas deram uma linda demonstração de AMIZADE.
Que saibamos seguir os exemplos dos pastores de Belém, levando o nosso abraço amigo a quem dele precisar: assistidos, benfeitores, colaboradores, prestadores de serviço e irmãos vicentinos.
Confrade Geraldo Pinto
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Aos vicentinos da área do Conselho Metropolitano de Formiga,
Estamos nos preparando para a celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus. É muito comum nesta época do ano que as pessoas façam jejum, penitências e pratiquem com mais frequência gestos de caridade. Quando passam a Quaresma e a Páscoa, as ações de solidariedade tornam-se mais escassas. Não para nós, os vicentinos. Porque entendemos que cada vez que uma pessoa está em situação de fome, desespero, depressão e drogas é o próprio Cristo que está a sofrer dentro dela. Afinal, aprendemos que Jesus vive em cada um de nós, de maneira especial nos cidadãos pobres, pois o ‘Filho de Deus’ veio à terra como um deles.
Este ano, a Igreja pede que lancemos um olhar de misericórdia para a questão da violência, propondo como tema da Campanha da Fraternidade: ‘Fraternidade e superação da violência’.
Nós, vicentinos, não podemos ficar indiferentes a esta temática. Não podemos achar que a doação de uma cesta básica a uma família carente já basta. Não! Deus quer que nossos irmãos pobres tenham vida e a tenham em abundância. Um prato de comida não é o suficiente para quem vem sendo vítima de violência doméstica e sexual, negligência, tráfico, trabalho infantil e escravo, dentre tantos outros tipos de maldade que tiram dos cidadãos a dignidade de pessoas humanas.
Precisamos denunciar! Não podemos ser coniventes. Precisamos lutar pela vida dos Pobres. Não basta que façamos como o samaritano que cuida das feridas do homem ferido; este é apenas um gesto paliativo. O nosso papel é o de lutar pela justiça social.
Termino esta reflexão, reforçando um pedido especial feito pelo Papa Francisco em mensagem divulgada por ocasião da Quaresma. “Gostaria que a minha voz ultrapassasse as fronteiras da Igreja Católica, alcançando a todos vós, homens e mulheres de boa vontade, abertos à escuta de Deus. Se vos aflige, como a nós, a difusão da iniquidade no mundo, se vos preocupa o gelo que paralisa os corações e a ação, se vedes esmorecer o sentido da humanidade comum, uni-vos a nós para invocar juntos a Deus, jejuar juntos e, juntamente conosco, dar o que puderdes para ajudar os irmãos!”
Aproveito ainda para desejar a todos uma santa e abençoada Páscoa!
Confrade Geraldo Pinto
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Aos vicentinos da área do Conselho Metropolitano de Formiga,
A oração do Pai-Nosso é feita no plural. Sim, porque a Igreja é a junção da comunidade e não tem espaço para o singular. Somos todos por um e um por todos. Logo, todo o bem que peço para minha família e eu, também deve ser estendido a todas as pessoas que se encontram ao meu redor, principalmente, as mais pobres. Não podemos cruzar os braços diante da miséria. Há 7 milhões de brasileiros passando fome lá fora.
Nós, os vicentinos, não somos meros entregadores de cestas básicas. Fazemos de nossa vocação um discipulado de serviço aos mais Pobres, mostrando que a Doutrina Social da Igreja não é um conjunto de documentos com frases bonitas de amor e caridade; a Doutrina Social da Igreja é uma prática diária dos confrades e consócias da Sociedade de São Vicente de Paulo, que seguem o pedido do Papa Francisco de ser uma ‘igreja em saída’.
Que alegria! Somos uma ‘igreja em saída’, uma igreja que vai ao encontro daqueles que vivem às margens da sociedade, os Pobres; que não têm voz e vez; que por falta de políticas públicas perpetuam o ciclo da fome e da miséria e não gozam dos direitos cedidos àqueles que se afortunam cada vez mais às custas da desigualdade social.
Nós, os vicentinos, na condição de cristãos, trabalhamos com e pelos Pobres, não por uma escolha pessoal, mas por tentarmos imitar Jesus, que se fez pobre para estar no meio de nós. Assim, nosso trabalho é feito com tanto amor porque vemos Jesus presente em cada pessoa carente que encontramos pelo caminho.
E que neste final de ano, motivados ainda mais pelas comemorações do nascimento de Jesus, sejamos mais impelidos à prática efetiva da caridade que não só dá o pão, mas dá garantias de Mudança de Estruturas (promoção social).
Boas festas!
Confrade Geraldo Pinto
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Aos vicentinos da área do Conselho Metropolitano de Formiga,
Setembro é, sem dúvidas, um mês vicentino. Celebra-se no dia 8 os 164 anos da morte do bem-aventurado Antonio Frederico Ozanam e em 27 de setembro o Dia de São Vicente. Quando recordamos a trajetória desses dois importantes homens, somos impelidos a seguir um caminho de oração e ação. Ambos rezavam e, imbuídos com as luzes do Espírito Santo, saíam do conforto das casas onde moravam e iam de encontro aos excluídos.
E, nós, temos seguido fielmente os passos deles? Ou temos deixado que picuinhas com os companheiros de Conferência e outras mesquinharias atrapalhem o nosso compromisso de servir a Jesus que se faz presente em todos os Pobres que assistimos?
Acreditamos que o trabalho voluntário dedicado à SSVP é o nosso meio de santificação pessoal. Concordo! Mas não basta o título de confrade ou consócia. É preciso agir; é preciso ser diferença na vida de quem precisa; é preciso trabalhar em conjunto com os demais membros da Conferência para que, unidos, sejamos mais fortes e tenhamos mais mentes que possam pensar em soluções práticas capazes de tirar nossos Pobres do assistencialismo.
Atuando de forma cristã e com zelo nas questões vicentinas – seja na Conferência, em Obras e Conselhos – na hora do Juízo Final, podemos acreditar que Jesus, Ozanam e São Vicente estarão nas portas do céu, de braços abertos, esperando todos os vicentinos, não só porque pertenceram à SSVP e, sim, porque fizeram do mundo um lugar mais justo e fraterno para ser viver.
Confrade Geraldo Pinto
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Aos vicentinos da área do Conselho Metropolitano de Formiga,
A SSVP está acabando?
As pessoas comentam sobre isso. Na verdade, os membros estão já com idade avançada; e conseguir membros novos não tem sido muito fácil. Resolvi fazer uma análise da situação. Queria saber por qual motivo é tão difícil trazer o jovem para a ‘Sociedade’.
Tomemos como base o Conselho Central de Piumhi de ontem e o de hoje.
Ontem:
Tinha: Unidade de Prestação de Serviços (UPS) da Horta, Mercadinho, Quadra, Obra Casa dos Velhinhos, Corte e Costura, Aprendizado, Dispensário Arrecadação, Construção e Mensageiro Vicentino.
Vejamos a atividade de cada uma:
UPS Horta: plantação sem agrotóxicos, estufas, 300 galinhas poedeiras, frangos, uma pequena fábrica de ração, peixes (tambaqui, tilápia e trairão), pocilga e vacas de leite.
UPS Mercadinho: com dois funcionários, o local comercializava produtos da UPS Horta.
UPS Quadra: era alugada para se ter uma renda. Faziam-se campeonatos de futebol de salão, encontros e gincanas; no EJUVENAV, conseguimos colocar mais de 600 jovens na quadra; os padres Igor e o Patrik saíram desse movimento.
UPS Casa dos Velhinhos: três vicentinos eram encarregados de verificar as necessidades e dificuldades do Asilo. Recebia uma vaca por mês arrecadada por um Conferência escalada. Momento de Oração, toda última segunda-feira na Capela do Asilo.
UPS Corte e Costura: onde se reuniam as consócias costureiras, com mais ou menos 18 máquinas de costura; faziam roupas para os moradores da Casa dos Velhinhos, roupas de cama e consertavam roupas doadas pela comunidade que eram vendidas a preços simbólicos.
UPS Aprendizado: na marcenaria, tínhamos 12 jovens aprendizes e um empregado instrutor; na tenda do Nô, tínhamos três aprendizes.
UPS Dispensário Arrecadação: tinha o responsável; um dispensário organizado; a arrecadação era promovida pelas Conferências. Cada uma em um setor da cidade. Nos vales, procurava-se estudar a necessidade de cada família.
UPS Construção: nesta, os membros estavam sempre à frente nas reformas das casas dos assistidos e casas da Sociedade.
A parte financeira só tinha uma conta bancária. Cada responsável pela UPS tinha um bloco de autorização de pagamento. Toda sexta-feira, eram feitos os pagamentos de acordo com as autorizações e o documento do recebedor. Cada UPS tinha um caixa fictício somente para controle da receita e despesa.
Todo ano, realizávamos uma festa vicentina no Parque de Exposições, com shows, barracas e leilão de bezerros.
Todo ano, tinha a Missa da Semente, quando eram doadas sementes em um recipiente feito pelos moradores do Asilo.
A Missa das 5 Intenções era uma festa; participávamos ativamente; comprávamos flores e colocávamos uma mensagem nelas: “A reunião de nossa Conferência é no dia ... às....h, na capela...Você está convidado a participar conosco”. Na hora do ofertório, os confrades e consócias distribuíam as rosas na Igreja a jovens que não eram vicentinos.
UPS Mensageiro Vicentino: jornal onde eram dadas as notícias de todos os acontecimentos da SSVP.
O Conselho Central tinha sob sua responsabilidade o Asilo Casa dos Velhinhos de Piumhi, Asilo em Capitólio, Asilo em São Roque de Minas, Asilo em Pimenta (fechado). Também a creche de Piumhi que foi passada para a Prefeitura.
E hoje: a horta foi alugada; o mercadinho idem; onde ficavam as vacas foi loteado; a oficina de Corte e Costura hoje é um simples local de reunião; a marcenaria alugada para uma funerária; a tenda do Nô foi alugada; não mais existe UPS Dispensário Arrecadação; a arrecadação não é nem um terço do que era. Missa das 5 Intenções não atenho ouvido falar; Missa da Semente idem e a festa no parque já era. Não têm mais campeonatos, encontros, gincanas...Virou um comodismo total.
Jovem é sinônimo de energia. Ele quer ação, movimento e, do jeito que anda a SSVP, sem chance de o jovem vir.
É necessário que tenhamos atitude; aceitemos os desafios e façamos alguma coisa. São muitas atividades que poderiam voltar: encontros, Noite da Pizza na quadra, gincanas, campeonatos... Sei que será um pouco difícil, no entanto, não podemos desanimar.
Temos gente, e gente competente, só que está um pouco desanimada. Lembremos: para atravessar a rua é necessário dar o primeiro passo. Vamos lá! Precisamos de pessoas com coragem de ‘nadar contra a corrente’.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Confrade Geraldo Pinto
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimadas consócias e estimados confrades,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Caminhamos em direção à reta final deste ano e de nosso mandato à frente da diretoria do Conselho Metropolitano de Formiga. A frase a seguir é clichê, mas não teria como não usá-la: o tempo passou muito rápido! E sabe por quê? Quem trabalha com amor não fica contando horas, minutos, segundos... apenas faz o que precisa ser feito e, quando se vê, passou um ano, dois, três e quatro...
Acredito que apesar de termos nos dedicado com todo afinco a este projeto, muito ainda fica por fazer na caminhada pela efetiva eliminação da pobreza, que só é possível por meio do projeto Mudança de Estruturas (promoção social). No entanto, temos a convicção de ter contribuído muito na mudança de mentalidade sobre o agir em relação aos Pobres. Muito dificilmente, em nossa área, encontraríamos hoje um vicentino que não conhece o termo ‘Mudança de Estruturas’.
Foram dezenas de reportagens, encontros, seminários e assembleias. Em todas elas, mostramos que a edificação do Reino de Deus se faz quando os Pobres têm a oportunidade de participar do projeto não como meros figurantes, mas na condição de protagonistas, de igual para igual às pessoas que tiveram mais chances do que Eles. E isso só é possível quando damos condições para que Se desenvolvam profissionalmente e financeiramente.
Ainda não me despeço de vocês, afinal, teremos mais uma edição, no entanto, já peço que nunca se esqueçam de nós. E não quero que se lembrem de nossa gestão por causa das pessoas que estiveram à frente dela, mas pelas lições que tentamos difundir em torno da Mudança de Estruturas. Toda vez que você e sua Conferência conseguirem promover uma família, será uma sementinha nossa que deu frutos.
Por fim, neste Mês Mariano, rogo a intercessão de Nossa Senhora Aparecida a você e todos os seus.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimadas consócias e estimados confrades,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Quando se lê um texto vicentino é bem comum encontrar nele relatos de santos da Família Vicentina. Não é por menos: estes homens e mulheres deram testemunhos de caridade que continuam nos dias atuais a motivar nossa caminhada de servir a Cristo, no meio dos Pobres. No entanto, nesta edição, peço licença para lembrar de um santo que não tem relação com a Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), no entanto, possui uma história de temência e aceitação dos desígnios de Deus que é formidável. Trata-se de São Joaquim, o pai de Maria.
Historiadores afirmam que Joaquim foi um homem rico que, apesar do dinheiro, enfrentou um tipo de pobreza condenável na época dele: a esterilidade. Nem ele e nem a esposa podiam ter filhos e, por isso, foram impedidos de entrar no templo. Apesar da humilhação, não perderam a fé. Rezaram e pediram a Deus um milagre. E este milagre aconteceu. A esposa, Ana, engravidou de Maria. Ela e o marido eram de idade avançada.
O nome Joaquim, em hebraico, significa “Javé prepara e fortalece”. E por que estou contando esta história? Nos próximos dias, celebra-se o Dia dos Pais. A data foi instituída no Brasil em 1953 e ocorria no dia 16 de agosto, memória litúrgica do santo. Com o passar dos anos, foi transferida para o segundo domingo do mês.
E neste próximo Dia dos Pais, gostaria de desejar a todos os progenitores sorte, saúde, longa vida e que eles sejam como São Joaquim, tementes a Deus e confiantes na Divina Providência.
Em especial, rezo pelos pais que enfrentam problemas com os filhos, a exemplo de doenças e drogas. Não desanimem! Não percam a fé! Sejam perseverantes! Deus está com vocês! Ele curou a infertilidade de São Joaquim e de Santa Ana e pode fazer muito mais pela sua vida.
Também oro pelos pais assistidos. Que vocês tenham força para acreditar que o amanhã pode ser muito melhor e lutar por condições melhores de vida. Nós, pais-vicentinos, estamos com vocês. Sofremos suas dores e partilhamos das suas alegrias.
Por fim, agradeço a todos os vicentinos que tratam os assistidos como se fossem verdadeiramente filhos. Isto é ser pai! Não basta o lanço de sangue, o que importa mesmo é o amor.
Confrade Camilo de Lélis Campos
Presidente em substituição do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimadas consócias e estimados confrades,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
“Que a família comece e termine sabendo aonde vai/E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai/Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor/E que os filhos conheçam a força que brota do amor”
Sábias palavras do padre Zezinho quando compôs a Oração da Família, cujo trecho foi transcrito acima. Em uma sociedade dilacerada de valores e amor, vemos famílias sendo destituídas por questões simples: a falta de diálogo é uma delas. É neste contexto que peço aos vicentinos que tentem se inserir. Na próxima visita que fizer à casa do assistido, além do pão que alimenta, leve a alegria de mostrar o quão importante é a família que ele possui.
Não importa se há desavenças ou outras causas que têm distanciado aquela família; fale sobre perdão. Os laços que unem um grupo familiar são muito maiores que os de sangue, pois ali, há amor. Pode ser que ele tenha adormecido diante de tanto sofrimento provocado, inclusive, pelas condições sociais e estruturais que os mantêm em condições de pobreza. Mas basta exercitar que os fará ver quanto amor tens uns pelos outros conforme também se percebe em outra oração, agora, da banda Anjos de Resgate. “Percebe e entende que os melhores amigos/São aqueles que estão em casa, esperando por ti/Acredita nos momentos mais difíceis da vida/Eles sempre estarão por perto, pois só sabem te amar/E se por acaso a dor chegar, ao teu lado vão estar/Pra te acolher e te amparar/Pois não há nada como um lar/Tua família, volta pra ela/Tua família, te ama e te espera”.
Por isso, proponho ainda que na próxima visita que fizer à casa do assistido, faça um exercício para tentar uni-los. Convide todos os membros para que rezem juntos. Reflitam a íntegra da Oração da Família do padre Zezinho. E, no final, proponha um abraço. O abraço é libertador, promove a união e aproxima os corações... Já pensou quantos abraços foram deixados de ser dados ao longo da vida daquela família?
Confrade Camilo de Lélis Campos
Presidente em substituição do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimadas consócias e estimados confrades,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
A Bíblia descreve: “Reveste-se de força e dignidade;
sorri diante do futuro. Fala com sabedoria
e ensina com amor. Cuida dos negócios de sua casa
e não dá lugar à preguiça. Seus filhos se levantam e a elogiam;
seu marido também a elogia, dizendo: "Muitas mulheres são exemplares, mas você a todas supera". A beleza é enganosa,
e a formosura é passageira;
mas a mulher que teme o Senhor
será elogiada” (Provérbios 31:25-30). É claro que a mulher descrita no livro santo só pode ser uma: A MÃE. É ela quem despoja de sua própria vida para viver em função dos filhos; dedica tempo que poderia ser usado para o lazer em função de cuidar, amar e ter a certeza de que suas proles estão bem.
E é a estas mulheres maravilhosas, as mães, que dedico esta mensagem especial, já que no próximo mês, comemoramos o Dia delas.
Aproveito para lembrar aqui sobre a mãe de todos, Nossa Senhora. Que os exemplos dela de serviço, amor e entrega total aos desígnios de Deus possam inspirar todas as mães que vivem os calvários do século XXI: drogas, doenças, desemprego e violência que possam acometer seus filhos. Pois, sabemos que tudo o de mal que acontece a um filho é uma espada lançada contra o peito de uma mãe, tais quais as que acometeram Nossa Senhora das Dores.
Rezo então para que todas vocês – mães vicentinas, mães benfeitoras, mães assistidas – tenham força para lidar com as possíveis adversidades e que sintam a alegria da recompensa proporcionada pelo amor de seus filhos.
Vocês são mulheres guerreiras, pois conseguem carregar em seus peitos não só o leite que mata a fome, mas o amor que alimenta a vida.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimadas consócias e estimados confrades,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
É tempo de darmos boas-vindas: ao ano que começou, ao novo Assessor Espiritual do Conselho Metropolitano de Formiga, à Quaresma, aos vicentinos que estão ingressando em nossas fileiras e garantindo a continuação de nosso trabalho... Que estejamos de braços abertos para acolhê-los.
Nesta minha primeira conversa que tenho com você este ano, repito sobre a alegria que tenho em saber da sua existência; pois quando fecho meus olhos, tenho a certeza de que você e os demais membros de sua Conferência estão trabalhando pelos nossos Pobres; que por mais que a vida esteja difícil, não faltou na mesa de nossos assistidos o arroz e feijão da cesta semanal que, para muitas famílias, é a principal refeição; é o “pão nosso de cada dia”. Também rezo por todos para que tenham saúde, disposição e criatividade para levarem junto com a cesta a solução que vai tirar aquela família da situação de pobreza.
Sim, volto a repetir, a doação de alimentos feita pelos vicentinos é importante, mas eliminar a pobreza é garantir que nossos irmãos menos favorecidos tenham a dignidade assegurada.
A promoção social (dentro da Sociedade de São Vicente de Paulo-SSVP denominada de Mudança de Estruturas) é o mais edificante gesto de misericórdia que podemos ter para com os Pobres, justamente no Ano dedicado pelo papa Francisco à Misericórdia.
Também peço que os vicentinos tenham “um olhar de caridade” para as questões de saneamento básico que envolvam nossos assistidos, agindo em sintonia com a Campanha da Fraternidade Ecumênica que pede – “Casa comum, nossa responsabilidade: quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.
Saneamento básico, como o próprio nome diz, é um direito básico de todos! E no contexto de medidas sanitárias, vamos também combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimadas consócias, estimados confrades!
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
As vitrines das lojas anunciam a chegada do Natal. São dezenas de bolas coloridas, luzes e não falta a figura Papai Noel. O comércio está preparado, mas o seu coração está? Não podemos nos perder em meio ao consumismo, esquecendo o verdadeiro sentido desta data, que é o nascimento de Jesus. Até porque o consumismo exacerbado vai contra o nosso movimento vicentino, porque os nossos assistidos não têm acesso a ele.
O que gostaria que fizéssemos neste Natal é a experiência da manjedoura; onde a simplicidade dá lugar para que Maria traga o Salvador ao mundo. Jesus escolheu nascer ali, então, é nos corações simples a opção preferencial Dele de nascer e habitar.
Pediria ainda que toda esta comoção natalina propícia do mês de dezembro, quando a solidariedade brota com mais proeminência, se estenda aos demais dias do próximo ano. O dia 25 acaba, mas a fome e os sonhos dos nossos Pobres continua. Por que não realizá-los no decorrer de 2016?
Por fim, em meio aos desejos de Natal, fica os meus mais sinceros votos de felicidade, paz e saúde a todos os vicentinos e assistidos. E que “todos os nossos sonhos se tornem realidade”. O meu principal é ver a efetivação do projeto de Mudança de Estruturas, ou seja, a promoção social.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimadas consócias, estimados confrades!
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Nossa Senhora Aparecida, intercedei a Deus por nós! Começo esta reflexão suplicando que a santíssima mãe esteja sempre conosco; um pedido dela jamais deixa de ser atendido pelo filho, Jesus. Maria é a mulher de fé, exemplo para todos, que deixa tudo para seguir os desígnios de Deus. Assim como ela, precisamos abandonar tudo e fazer o que o Senhor nos pede. Assim, viveremos em fraternidade e seremos felizes.
Abandonar significa deixar para trás: vaidades, ganâncias, ódio... tudo aquilo que nos impede de sermos autênticos cristãos. A recompensa é a certeza de que Nossa Senhora estará sempre a nos cuidar, livrando-nos de todo mal. E ela nos dá lindos exemplos de amor incondicional.
Neste dia 12 de outubro, recordamos a história de caridade e compaixão que Nossa Senhora, sob o dogma de Aparecida, deixou em solos brasileiros. O ano era 1717. Três pescadores estavam com o barco vazio quando lançaram a rede e pescaram parte de um corpo de uma santa; ao lançarem a rede pela segunda vez, conseguiram encontrar a cabeça dela; na terceira, a rede ficou lotada de peixes. O milagre aconteceu em Aparecida, no Estado de São Paulo, e ratifica que a Mãe, assim, como o Filho, veio para os Pobres. Em vez de aparecer aos ricos da época, foi a gente simples que a encontrou.
Por isso, sejamos humildes de coração; e ainda, passemos a lançar redes pela promoção social dos nossos assistidos. Temos a certeza de que a pesca será repleta de bons resultados.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimadas consócias, estimados confrades!
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Já estamos no segundo semestre. Como o tempo tem passado rápido. E nessa correria da vida, às vezes, me tenho questionado: será que nossa visita aos Pobres tem sido bem-feita? Ou apenas estamos despejando a cesta básica nas casas dos nossos assistidos.
Entregar cesta qualquer pessoa faz. Mas nós, vicentinos, somos diferenciados, porque além do pão que alimenta o corpo, nós distribuímos o pão que alimenta a alma. Representamos para os nossos assistidos não só a garantia de mesa farta, como também, a certeza que de que podem encontrar em nossos ombros uma amizade verdadeira. Aqui, uso uma citação do confrade Carlos Henrique David (Kaike), ex-presidente do Conselho Nacional do Brasil (CNB), que tão bem descreveu a grandeza de uma visita. “Temos em muitos países doenças atacando as camadas mais pobres [...] Ajudar os Pobres sofridos pelo efeito das drogas ou sofredoras de doenças incuráveis é um forma de livrá-los de um mal avassalador. Em nossas visitas domiciliares muitas vezes nos deparamos e, porque não dizer, nos desesperamos com essas situações. A miséria, a solidão, as poucas chances já são chagas para esses irmãos e irmãs, e quando sofrem ainda na família com esses males, nossas dificuldades para uma promoção e verdadeira mudança de estrutura em suas vidas é ainda mais complicada. O simples fato de ir até esses sofridos e buscar ser ESPERANÇA para suas vidas sofridas já é uma enorme ajuda. Em muitos casos essas pessoas e famílias são abandonadas pela sociedade e pelo Poder Público. Quando alguém os visita pessoalmente, sem nenhuma cobrança, é a manifestação da presença de Deus para Elas”.
Sim! Somos a manifestação da presença de Deus para os nossos assistidos; assim como eles são a representação de Cristo sofrido, humilhado e maltrapilho; e, nós, apenas o podemos admirá-los, porque provavelmente não suportaríamos passar pelas mesmas dificuldades que os afligem todos os dias.
E mais uma vez peço: todo o milagre do nosso trabalho está na visita, no encontro com o Pobre, por isso, ela precisa ser muito bem-feita. Reze e vá de coração aberto. Você voltará para casa rico (a) de amor.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimadas consócias, estimados confrades,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
“Não amemos só de boca, mas na verdade. Este deve ser o lema de vida de todo aquele que segue a espiritualidade de Antonio Frederico Ozanam, e se faz vicentino. Vocês (vicentinos) são o rosto de uma Igreja missionária, de uma Igreja aberta, de uma Igreja dinâmica, de uma Igreja que vai ao encontro do outro e, mais especialmente ainda, do outro que é mais necessitado; mais marginalizado; o empobrecido;o desgraçado; o desvalido... para plantar no coração dele esperança e vida” – Dom Darci Nicioli
Como me esquecer da 45ª Romaria Nacional dos Vicentinos a Aparecida? Já se passou pouco mais de um mês da festa, mas todas as lembranças continuam muito presentes em minha mente. A começar pela demonstração de fé e amizade daqueles cerca de 20 mil vicentinos, que ativamente participavam de todas as atividades, inclusive a Via Sacra ao Morro do Cruzeiro, em uma subida íngreme, mas que era amortecida por saber que estava ladeado por irmãos que professam o mesmo carisma que eu. À tarde e à noite, pude perceber o entusiasmo e a força da juventude, promovendo dois brilhantes eventos: o bate-papo com o Delegado Internacional, confrade Karl Hila; e o Festival Cultural de Ozanam.
Já no domingo, foi a vez de renovar o compromisso de servir aos Pobres, durante a Festa Regulamentar. Já não bastasse toda aquela alegria vivida até aquele momento e vem a Santa Missa, em que Dom Darci Nicioli nos ‘brinda’ com palavras de motivação. Realmente, nós somos a Igreja do serviço; que não se fecha em seus altares, pois percebe que há muitos ‘Cristos’ marginalizados nas ruas, precisando de nós.
De todas as experiências que vivi, o que ficou mais forte é que realmente, eu amo ser vicentino... Rogo as intercessões de São Vicente de Paulo e do bem-aventurado Antonio Frederico Ozanam para que eu possa ter a oportunidade de participar de muitas outras Romarias, de servir aos confrades e consócias da área do Conselho Metropolitano de Formiga e ajudar a mudar a vida de muito mais Pobres!
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Meus estimados amigos assistidos, vicentinos e benfeitores,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Esses últimos dias me fizeram refletir sobre os ‘Cristos’ dos tempos atuais. Sim, isso mesmo! Tem muita gente sendo crucificada diariamente. O que não faltam são cruzes: fome, injustiça, depressão, drogas, falta de amor, desrespeito... E nós, estamos sendo ‘Pedro’ que negou Jesus, ou agimos como Maria Madalena, que nunca o abandonou?
Em todas as celebrações da Semana Santa, eu me punha a pensar o quanto de Cristo é possível enxergar nos rostos de nossos assistidos. São histórias de sofrimentos constantes e, em muitas vezes, eles chegam perto do abismo do desespero. Cabe a nós, na condição de vicentinos, cuidar de todas as ‘chagas’ que lhe causam dor.
É preciso seguir à risca o ensinamento que diz: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13, 34). E é só pelo amor que não negaremos ajuda a quem precisa; que teremos uma atitude de complacência aos que sofrem!
Precisamos agir! Precisamos ir ao Encontro do Pobre. Não podemos deixar que as injustiças que causaram sofrimento a Jesus há mais de 2 mil anos sejam as mesmas que acometam nossos Pobres hoje.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Meus estimados amigos assistidos, vicentinos e benfeitores,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Bem-vindo, 2015! É com esta motivação, de quem recebe alguém muito especial em sua casa, que nós nos preparamos para a chegada deste ano. Estamos muito entusiasmados e na esperança de que teremos dias incríveis em favor dos nossos Mestres e Senhores, os Pobres. Como em tudo na vida, é claro que as dificuldades tentarão nos esmorecer, mas nós não desanimaremos, porque sabemos do importante papel que temos na sociedade, que é o de promotores da justiça social. Além disso, contamos com as intercessões de São Vicente de Paulo, Santa Luísa de Marilac, do bem-aventurado Antonio Frederico Ozanam e tantos outros membros da Família Vicentina que já foram beatificados ou santificados. Eles nos inspiram a não desistir do trabalho vicentino, indiferentemente se a situação é favorável ou contrária.
Ao comentar sobre o papel que temos de promotores da justiça social, não posso deixar de citar a Campanha da Fraternidade de 2015, que começará a ser trabalhada nas próximas semanas. O tema é ‘Fraternidade: Igreja e Sociedade’ e o lema é ‘Eu vim para servir’ (Mc 10,45). Esta proposta faz com que o nosso trabalho de confrades e consócias fique em evidência, afinal, desde a fundação da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), o nosso propósito é de sermos uma ‘Igreja’ que está sempre a serviço do próximo, em especial o Pobre. Aproveitemos o ensejo da Campanha da Fraternidade para mostramos à sociedade que a SSVP é, justamente, uma instituição servidora e, quem sabe assim, conseguiremos conquistar membros para as fileiras vicentinas?
Que em 2015, tenhamos como foco o recrutamento de vicentinos, o serviço de qualidade aos pobres, a organização nas atividades administrativas, enfim, o correto cumprimento da nossa Regra. Também não nos esqueçamos de efetivar o projeto ‘Mudanças de Estruturas’, pois mais que pão, temos que oferecer dignidade às famílias assistidas.
Contem sempre com o meu apoio!
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Queridos leitores,
A passagem da presidente nacional da Sociedade de São Vicente de Paulo, consócia Emília Jerônimo, pelo Conselho Metropolitano de Formiga, trouxe-nos muitos ensinamentos. Um deles, eu gostaria de dividir com vocês. Em todos os lugares por onde passou, ela contou a história a seguir:
Após as celebrações, Dom Hélder Câmara (um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil-CNBB) distribuía uma pequena quantia em dinheiro para as pessoas carentes. Na fila, havia um homem que já tinha recebido a doação, no entanto, voltara, tentando ganhar mais algum. O capelão virou-se para Dom Hélder, e disse:
- Dom Hélder, está vendo aquele homem? Já recebeu a parte dele. Não o dê novamente dinheiro.
Dom Hélder fez que não ouviu. Quando chegou a vez do homem, entregou-lhe a doação e abençoou lhe. O capelão, indignado, perguntou ao bispo:
- O senhor não ouviu quando te disse que aquele homem estava pela segunda vez na fila das doações?
Dom Hélder, com toda sabedoria, respondeu:
- Este pobre homem não tem nada. A sociedade tira dele todos os direitos. Eu não posso negar-lhe o único direito que sobrou: o de mentir.
Esta é uma reflexão importante. Nós estamos efetivamente trabalhando para que os nossos Pobres tenham todos os direitos assegurados? Não basta que eles tenham arroz e feijão... Como menciona a música, as pessoas não querem só comida, elas querem ‘(...) diversão e arte (...)’ e ainda ‘(...) prazer pra aliviar a dor (...)’.
Precisamos mudar o nosso jeito de trabalho. As Mudanças de Estruturas estão aí e, só por meio delas, conseguiremos promover a justiça social. Pois ainda retomando uma frase de Dom Hélder: “O pobre só será feliz se ele mesmo puder comprar o pão para o seu sustento”.
Vamos aos Pobres! Trabalhemos pela promoção social! Abominemos todas as estruturas injustas que negam aos nossos assistidos o direito de serem felizes!
Fraternalmente,
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
“Cada cristão e cada comunidade são chamados a serem instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo” (Encíclica Evangelii Gaudium)
O Papa Francisco lançou o convite para que estejamos a serviço da promoção social. E nós, o que temos feito para efetivá-la? Realmente somos ‘sal e luz’ nas vidas das pessoas que estão na escuridão das doenças, da pobreza, das drogas? Diante de uma situação de injustiça, eu me calo ou denuncio?
Ser vicentino é não deixar com que as situações opressoras e violentas - as quais são submetidas boa parcela da população – se tornem paisagem. É como se ao passar por um viaduto, você avista um morador de rua e fica sensibilizado. No segundo dia, aquele indivíduo está no mesmo lugar. Você olha, mas não tem o mesmo impacto do primeiro encontro. Já no terceiro dia, ao se deparar com aquele homem, você já não esboça reação nenhuma. Aquela triste situação começa a fazer parte do cotidiano. Isto é preocupante. A miséria não pode ser vista como algo normal. Ninguém foi condenado a viver sem as condições mínimas de dignidade. Por trás daquele cidadão crucificado pelas injustiças sociais há um ser criado por Deus e amado por Ele. E nós temos que lutar para que ele tenha qualidade de vida.
A maneira ideal não é impor ao Pobre o que ele deve ou precisa fazer. Temos que oferecer opções. Quem decide é ele. Nossos assistidos precisam torna-se protagonistas das vidas deles. Na condição de vicentinos, cabe a nós ‘darmos uma mãosinha’. De que forma? Às vezes, com medidas simples. Você já perguntou a um assistido qual é o sonho dele? Já vi um caso de uma família que foi promovida quando os vicentinos puderam comprar uma bicicleta ao pai. Ele usou o veículo para vender salgados nas ruas. Hoje, não precisa mais da cesta básica. Conquistou autonomia financeira.
É preciso fazer o que sugere o para Francisco: “(...) estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo”. Façamos isto com amor!
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimados vicentinos e vicentinas,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
“O prazer de Deus é conviver com os simples”. Esta frase de São Vicente de Paulo traduz o nosso trabalho diário. Dentro das Conferências, aprendemos como é gratificante quando nos tornamos ‘sal e luz’ na vida daquelas pessoas que o sistema econômico atual mantém à mercê da sociedade. Refiro-me não só aquelas que padecem com a falta de pão, como também as que necessitam de amor: usuários de drogas, pacientes com depressão e todas que se encontram afastadas de Cristo.
É preciso que sejamos a esperança na vida dos ‘simples’. Só a esperança em dias melhores é capaz de transformar a dor em alegria; a depressão em boa nova; o desespero em compreensão e fé.
Aproveitando o ensejo, peço que todos rezem também pelas Vocações Vicentinas. Há quem pense que o vocacionado é apenas aquele que tem vida consagrada: os religiosos. Muito se engana. Deus proveu a todos nós de talentos para que os colocássemos a serviço do próximo. E a nossa vocação, na condição de vicentinos, é amar o Criador na pessoa dos Pobres, nossos Mestres e Senhores. E assim precisamos agir, lutando contra todas as formas de pobreza e exclusão.
Que estejamos ainda mais focados nos exemplos de São Vicente, fazendo de nosso trabalho o caminho para a santificação. Trabalhemos para ficarmos ainda mais pertos de Cristo. E qual caminho seguir? Estar perto dos Pobres. É lá onde Jesus habita.
Por último, meu carinho especial a todos os pais: vicentinos e assistidos.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Estimados vicentinos e vicentinas,
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Estamos em tempo de Copa do mundo. Todos os olhares se voltam ao esporte mais amado no país: o futebol. Eu, na condição de bom brasileiro, também torço muito pela Seleção e espero que nossos jogadores nos deem o título mundial. No entanto, maior alegria que o hexa, seria ver uma sociedade onde não existisse pobreza. Sei que a época agora é mais propícia às comemorações, no entanto, nunca podemos nos esquecer de nossos ‘Mestres e Senhores’, os Pobres. Afinal, quem tem fome não pode esperar.
Gostaria de perceber a mesma garra com que os brasileiros gritam ‘Gol’ nas visitas que os vicentinos fazem às famílias assistidas. Que os impedimentos que acontecem em campo também ocorressem contra aqueles confrades e consócias que não dão testemunhos cristãos. Que o cartão vermelho fosse dado para os egoístas e que a emoção de erguer a taça fosse a mesma de ver uma família sendo promovida.
Sei que a maioria dos vicentinos da área de nosso Conselho Metropolitano de Formiga ‘bate um bolão’ no quesito caridade e, acada dia, me orgulho por presidir a SSVP nesta região. No entanto, é importante que nos esforcemos por fazer cada vez mais, ‘driblando’ os obstáculos, ‘ultrapassando’ o que impede de nos aproximar dos Pobres para, enfim, ‘fazermos o gol’ que representa a eliminação das desigualdades sociais.
Espero que todos torçam, vibrem e cantem durante os Jogos e, depois deles, levem esta alegria para a casa de nossos assistidos. Sejamos o país do hexa e da igualdade de direitos para todos, principalmente os Pobres.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Estimados vicentinos e assistidos,
Espero que minha mensagem chegue ao coração de todos os vicentinos e famílias assistidas dentro da área do Conselho Metropolitano de Formiga.
Primeiramente, dirijo-me às pessoas que, semanalmente, abrem as portas de suas casas para que nós, confrades e consócias, possamos adentrá-las. O encontro que vocês nos possibilitam é muito importante para o nosso crescimento e aprendizagem. Em seus rostos, nós vemos o olhar de Cristo. Saibam que estamos sempre em busca de alternativas que possam aliviar seus sofrimentos, sejam eles de ordem material ou espiritual. Desejamos que encontrem em nós, vicentinos, uma mão amiga pronta para servir-lhes.
Aos amigos confrades e consócias, deixo um apelo: não permitam que grupos privilegiados explorem os nossos Pobres; que vocês trabalhem sempre contra todas as formas de exclusão. Nesta Páscoa, vamos repetir o gesto de Jesus ressuscitado, levando esperança de vida digna a quem tem fome, inclusive de justiça.
Aproveito também esta oportunidade para comentar sobre a imensa alegria que senti ao participar da 44ª Romaria Nacional dos Vicentinos a Aparecida (SP). Foi emocionante ver o show que nossas crianças e adolescentes deram dançando lindamente durante o Festival de Ozanam. Também fiquei surpreso com a bela apresentação da Comissão de Jovens, que representou os encarcerados, na Via Sacra. A vocês que elevaram o nome do Conselho Metropolitano de Formiga em nível nacional, o meu muito obrigado.
Para encerrar, gostaria de lembrar uma data importante recente: o Dia Internacional da Mulher. Vocês, consócias, têm um papel muito importante dentro de nossa SSVP, trazendo mais delicadeza às nossas atividades. A vocês, o meu reconhecimento.
Desejo a todos uma feliz Páscoa,
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Caros amigos de missão, Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Começo minha reflexão, compartilhando uma boa notícia com vocês: Unidades Vicentinas da nossa área foram contempladas com recursos do projeto Furnas Social. Esta verba vem contribuir com os trabalhos desenvolvidos em nossos lares de idosos, dando ainda mais dignidade aos assistidos.
Aproveito o ensejo para agradecer a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuem com nossos asilos, seja de forma material ou doando aquilo que não se compra, nem se mede: o amor. Quando você visita um idoso, saiba que está visitando Jesus, presente naquele Pobre.
Também lhes comunico que participei recentemente do Encontro Nacional de Normatização e Orientação (Denor), em Brasília, onde tive a oportunidade de aprimorar meus conhecimentos sobre o Código de Conduta Ética do Vicentino e da Administração na SSVP. Este documento vem legitimar nossas ações que visam garantir que o patrimônio vicentino seja resguardado com muito zelo, pois ele não pertence a nós, e sim aos Preferidos do Senhor, aqueles que estão em situação de vulnerabilidade social.
Concluo este texto pedindo as orações de vocês, para que sigamos confiantes e compromissados na tarefa de lutar pelos excluídos e testemunhar as maravilhas que Deus coloca em nossas vidas quando cuidamos daqueles que sofrem.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
“Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos, quero ver brotar o perdão onde a gente plantou, juntos outra vez”. Esta música, assim como as flores que renascem com a primavera, traz para este mês a esperança de dias melhores, mais igualitários, mais próximos do Reino de Deus.
Setembro chega como um tempo novo e importante para todos nós, principalmente, aos membros da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP). Afinal de contas, celebramos agora – no próximo dia 27 – o nosso amado patrono, São Vicente de Paulo.
Que neste mês, estejamos ainda mais focados nos exemplos de São Vicente, fazendo de nosso trabalho o caminho para a santificação. Trabalhemos para estar ainda mais pertos de Cristo. E qual caminho seguir? Estar perto dos Pobres. É lá onde Jesus habita.
Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
“Se ouvires a voz do vento/Chamando sem cessar/Se ouvires a voz do tempo/Mandando esperar./A decisão é tua”. Começo a reflexão de agosto com o trecho desta música escrita pelo padre Zezinho. A escolha não foi aleatória. Ela tão bem representa o período ao qual estamos, o Mês das Vocações.
Há quem pense que o vocacionado é apenas aquele que tem vida consagrada: os religiosos. Muito se engana. Deus proveu a todos nós de talentos para que os colocássemos a serviço do próximo. E a nossa vocação, na condição de vicentinos, é amar o Criador na pessoa dos Pobres, nossos Mestres e Senhores. E assim precisamos agir, lutando contra todas as formas de pobreza e exclusão.
Por isso, remeto-lhes novamente à mensagem do padre Zezinho. Precisamos estar de ouvidos e corações abertos para ouvir o que Deus nos pede e atendê-Lo. A messe é grande e faltam operários. Não espere. A hora é agora. Vamos aos Pobres com amor, caridade e justiça.
Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
O papa Francisco definiu que julho será o mês dedicado à juventude e nós, do Conselho Metropolitano de Formiga, estamos em sintonia com o pedido do Sumo Pontífice. Mais do que nunca precisamos rezar por estes jovens que são, acima de tudo, a esperança de um futuro melhor.
Dentro da Sociedade de São Vicente de Paulo, a juventude é a responsável pela renovação de nossas fileiras vicentinas. Por isso, precisamos apoiá-la em seus projetos, sonhos, expectativas...
Ainda mais nesta época, às vésperas de dois grandes eventos – Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e Encontro Internacional da Juventude Vicentina (EIJV) – roguemos a Deus a intercessão para que tenhamos cada vez mais jovens santos, que usam calça jeans e estão conectados na internet, divulgando a alegria de ser cristãos.
Confrade Carlos Alberto Campos
Presidente do Conselho Metropolitano de Formiga
Com o objetivo de proporcionarmos uma comunicação mais dinâmica, apresentamos hoje (20), o novo layout do site do Conselho Metropolitano de Formiga. Ele tem um padrão mais moderno e de fácil navegação. Também tem conteúdos de forma organizada.
Estas mudanças refletem o posicionamento da nossa diretoria, que está focada em fazer da simplicidade o caminho de acesso a todas as pessoas envolvidas nesta grande rede de caridade: vicentinos, assistidos e benfeitores.
A estreia não é um processo impositivo. Estamos abertos para sugestões e críticas, tendo em vista que a comunicação não pode ser linear. Ela nasce do contato, dos anseios, das perspectivas e sonhos mútuos.
Que possamos – iluminados por São Vicente de Paulo, Santa Luisa de Marillac e o bem-aventurado Antonio Frederico Ozanam – utilizar este canal por uma comunicação que agrega, promove a caridade e evangeliza.
Boa navegação!