A coordenação de Conferências de Crianças e Adolescentes (CCA's) do Conselho Metropolitano de Formiga se junta à Campanha de Enfrentamento à Violência e ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes. De que forma? Incentivando que as Unidades Vicentinas debatam o tema para que os confrades e consócias possam detectar vítimas entre as famílias assistidas, e os próprios vicentinos mirins possam denunciar caso estejam sofrendo abuso.
Para isso, a consócia Sirlei Ferreira (coordenadora de CCA) vem divulgando um áudio de uma música, que fala de forma clara e simples sobre o assunto (PARA OUVI-LA, CLIQUE AQUI).
A música é um diálogo entre um pai e uma filha. Ele ensina que, se ela sofrer algum tipo de abuso, não pode ficar calada.
O áudio foi lançado no último dia 18 de maio, quando celebrou-se o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data é uma homenagem à menina Araceli, que em 18 de maio de 1973, quando tinha 8 anos, foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espirito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos.
O abuso sexual envolve contato sexual entre uma criança ou adolescente e um adulto ou pessoa significativamente mais velha e poderosa. As crianças, pelo seu estágio de desenvolvimento, não são capazes de entender o contato sexual ou resistir a ele, e podem ser psicológica ou socialmente dependentes do ofensor. O abuso acontece quando o adulto utiliza o corpo de uma criança ou adolescente para sua satisfação sexual. Já a exploração sexual é quando se paga para ter sexo com a pessoa de idade inferior a 18 anos. As duas situações são crimes de violência sexual.
No Brasil o “Disque 100”, criado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, é um serviço de recebimento, encaminhamento e monitoramento de denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Os dados mostram que, de março de 2003 a março de 2011, o Disque recebeu 52 mil denúncias de violência sexual contra este público, sendo que 80% das vítimas são do sexo feminino.
O Disque 100 funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive aos finais de semana e feriados. As denúncias são anônimas e podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100; e do exterior pelo número telefônico pago 55 61 3212-8400 ou pelo endereço eletrônico: disquedenuncia@sedh.gov.br.