O trabalho vicentino é permeado pela ação, não obstante da oração. Todas as atividades são sempre precedidas por preces, que evocam a religiosidade dos associados. E quando rezam, os confrades e as consócias sempre iniciam persignando-se com o sinal da cruz, que sinaliza o pertencimento a Deus.
A cruz, que provocou a morte de Cristo, também deve ser vista como símbolo de salvação. E, hoje, dia 14 de setembro, é dia de celebrar o madeiro sagrado, na Festa da Santa Cruz.
A comemoração está ligada à edificação das Basílicas em Jerusalém. Foi celebrada pela primeira vez no ano 335. As Basílicas foram construídas sobre o calvário (Gólgota) e sobre o túmulo de Jesus, lugar de sua ressurreição.
Segundo a tradição, Santa Helena, mãe de Constantino, foi para a Terra Santa e encontrou uma preciosa relíquia: o madeiro que Jesus fora crucificado. Com o tempo, a celebração ganhou um significado maior, a festa exulta a glorificação Daquele que venceu a cruz: Jesus Cristo.
A pobreza, a fome e as injustiças também são cruzes nas vidas dos Pobres. Nesta Festa da Santa Cruz, e em todos os dias, que os vicentinos possam ajudar os assistidos a carregá-las e, acima de tudo, que possam ensiná-los que a ‘situação de cruz’ é passageira e, com fé, é possível transpô-la.