Os vicentinos da área do Conselho Metropolitano de Formiga esperavam a visita da relíquia de Antonio Frederico Ozanam, principal fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), em dezembro de 2020. Mas a pandemia impediu que os associados recebessem um pedaço de linho na cor creme, que o bem-aventurado usava quando foi enterrado, e que está disposto em uma imagem de cerâmica que retrata Ozanam.

Com os avanços em relação ao estado pandêmico, com a vacinação e a queda de infectados e mortos, a relíquia de Ozanam volta a peregrinar pelo Brasil e chegará ao Conselho Metropolitano de Formiga em julho de 2023. O CM será o último a receber estes objetos que devotam a fé vicentina no principal fundador da SSVP.

Durante a pandemia, a relíquia ficou guardada na sede do Conselho Nacional do Brasil. Neste mês, ela voltou a peregrinar e está com os vicentinos da área do Conselho Metropolitano do Rio de Janeiro.

A RELÍQUIA

 O pedaço de linho que consiste a relíquia era parte de um manto colocado para envolver o corpo de Ozanam, segundo um ritual típico dos franciscanos, porque ele também participava da Ordem Terceira Franciscana.

Em 1929, quando houve a exumação do corpo, a família do principal fundador da SSVP autorizou que o Conselho Geral Internacional retirasse uma parte do linho para transformá-lo em pequenas relíquias. Uma delas foi doada ao CNB em 2017, durante a posse do presidente Cristian Reis da Luz e diretoria.

A relíquia foi afixada em uma imagem de cerâmica que retrata Ozanam. A estatueta é envolta a uma cúpula de vidro. O objeto constitui uma forma de manter sempre viva a memória do principal fundador e se torna também um item de veneração.